A fibromialgia se caracteriza através de dor crônica, associada a outros sintomas
como, fadiga, ansiedade, distúrbio de sono, hiperalgia e disfunção cognitiva. Esses
sintomas têm diferentes frequências e intensidade, porém ainda não tem causa
definida. Seu diagnóstico faz-se através da existência de sintomas por mais de 3
meses consecutivos, com a existência de dor generalizada e por avaliação de escalas
de dor e de severidade de sintomas. Esta síndrome afeta aproximadamente cerca de
2,7% da população mundial, maioritariamente mulher entre 30 e 50 anos, podendo
atingir qualquer faixa etária. É uma doença que mexe com a qualidade de vida do
indivíduo, na sua vida laboral e social. O objetivo é obter os conhecimentos sobre a
relação entre a nutrição e a qualidade de vida no paciente fibromiálgico. Foram vistas
mudanças na gravidade dos sintomas, no sono, na dor somática, tensão muscular e
nos sintomas psíquicos. Dietas antioxidantes, presentes principalmente em hortaliças,
frutas, sementes, nozes e sem ingestão de álcool, carnes, cafeína, FODMAPs e
laticínios, podem trazer melhoria na qualidade de vida ao paciente com fibromialgia,
em compensação, não se observou diferenças significativas com suplementação.