A saúde pública brasileira é marcada por desigualdades estruturais que afetam de forma desproporcional a população negra, especialmente as mulheres negras em territórios de vulnerabilidade. Objetivo: Analisar criticamente como o epistemicídio sanitário e o racismo reprodutivo contribuem para a invisibilidade da mulher negra na prevenção do câncer ginecológico. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza bibliográfica e documental, com abordagem interseccional e decolonial. Foram analisadas 25 produções acadêmicas e documentos oficiais publicados entre 2015 e 2025. Resultados: Os estudos evidenciam que mulheres negras enfrentam barreiras no acesso à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer ginecológico, devido à ausência de políticas públicas específicas, à formação eurocentrada dos profissionais de saúde e à falta de dados desagregados por raça. Conclusão: A invisibilidade da mulher negra na saúde pública não é acidental, mas resultado de um projeto político que precisa ser desmantelado. É urgente a reformulação das políticas públicas com foco na equidade racial, na valorização dos saberes comunitários e na formação antirracista dos profissionais de saúde.
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Tipo De Obra: TCC
Classificação Temática: BIOMEDICINA
Ano: 2025
Cutter: T693e
Publicação: 04-12-2025
Nº Páginas: 10
Autores:
JEFERSON DIAS TORRES (---)

Orientadores: 
M.Sc. Alice Jadneiza Guilherme de Albuquerque Almeida (Lattes)

Palavras-Chave: 
  •  Epistemologia decolonial
  •  Racismo reprodutivo
  • câncer ginecológico
  • População negra.
  • Saúde da Mulher
Keywords: 
  •  black population
  •  Decolonial epistemology
  • gynecological cancer
  • Reproductive racism
  • Women's Health