Introdução: A assistência ao parto no Brasil historicamente foi marcada por práticas biomédicas e intervencionistas, resultando em medicalização excessiva e na perda do protagonismo feminino. Esse cenário contribuiu para a perpetuação de violências obstétricas e para a limitação da autonomia da mulher. Objetivo: analisar, por meio de uma revisão integrativa, os principais desafios e perspectivas do protagonismo da mulher no parto humanizado, segundo evidências científicas recentes. Método: realizou-se uma busca sistemática nas bases BVS, SciELO e PubMed, entre 2020 e 2025, utilizando descritores DeCS. Foram incluídos 22 artigos que atenderam aos critérios metodológicos de relevância e rigor científico. Resultados principais: identificaram-se barreiras de ordem institucional, cultural e profissional, incluindo déficit de infraestrutura, resistência de equipes médicas e manutenção de modelos hierárquicos. Apesar disso, emergem estratégias que reforçam o protagonismo feminino, como a atuação da enfermagem obstétrica, o fortalecimento do empoderamento da mulher, a presença de acompanhantes e a adoção de práticas não farmacológicas de alívio da dor. Conclusão: embora existam avanços significativos, a consolidação do parto humanizado ainda depende de transformações estruturais, mudanças culturais e capacitação profissional. A valorização do protagonismo da mulher é essencial para promover um cuidado mais ético, seguro e centrado na parturiente. Palavras
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Tipo De Obra: TCC
Classificação Temática: ENFERMAGEM 
Ano: 2025
Cutter: D812
Publicação: 12-11-2025
Nº Páginas: 15
Autores:
DEYVIANY FABIOLA GONZAGA DUARTE (---)

Orientadores: 
Dr(a) JADIANE INGRID DA SILVA (Lattes)

Palavras-Chave: 
  • empoderamento
  • Enfermagem obstétrica
  • parto humanizado
  • Saúde da Mulher
  • Violência Obstétrica
Keywords: 
  • empowerment
  • Humanized Childbirth
  • Nursing
  • Obstetric violence
  • Women's Health