INTRODUÇÃO: A psoríase consiste em uma doença autoimune, não transmissível
por contágio, mas por genética familiar, que caracteriza dermatose crônica, de
evolução múltipla, que se manifesta mediante lesões eritemato-escamosas, bem
como em alterações proliferativas e inflamatórias que incide em diversas partes do
corpo como, unhas,articulações e pele, sujeitas a ocorrer em qualquer idade e gênero.
OBJETIVO: Avaliar os benefícios da eletroterapia no tratamento da Psoríase.
METODOLOGIA: A coleta de dados foi realizada através do Google Acadêmico,
Scientific Eletronic, Library online,SciELO e PUBMED. Os critérios de inclusão foram
artigos científicos de estudos randomizados ou estudos clínicos envolvendo pacientes
com psoríase em placa, psoríase gutata e psoríase ungueal, publicados a partir de
2010, e de exclusão, artigos científicos publicados até 2009 e estudos prospectivos.
RESULTADOS: Foram encontrados 24 artigos referentes ao tema estudado, dos
quais 16 foram descartados por não estarem de acordo com os critérios de inclusão
estabelecidos, restando apenas 8 para serem analisados no presente trabalho.
DISCUSSÃO: Nos resultados obtidos, observa-se que a eletroterapia é eficaz em
melhorar os aspectos físicos das feridas causadas pela psoríase em placa, assim
como em reduzir sua área total, ademais, a fototerapia é considerada enquanto
tratamento de primeira linha para psoríase grave, podendo ser utilizada em casos em
que a área acometida é grande ou pequena, bem como o ultrassom, que aplicado ao
tratamento apresenta ação anti-inflamatória, e junto aos fármacos, o potencializa.
CONCLUSÃO: Os tratamentos a partir de recursos de eletroterapia, como laser de
baixa potência, laser eximer, laser de corante pulsado, fotoquimioterapia, fototerapia
UVA, UVB e UVB de banda estreita e fonoforese são evidentemente eficazes, pois
resultam na remissão da doença por longos períodos de tempo. A fonoforese e a
fototerapia foram os recursos mais promissores para o tratamento da psoríase.