O período gestacional é um momento de risco pois as gestantes estão vulneráveis para contrair doenças sexualmente transmissíveis, devido as constantes modificações no sistema imunológico que predispõem a gestante a doenças infecciosas, tornando-se um dos problemas mais comuns do período gestacional, entre suas consequências, uma delas, é a transmissão do HIV. A transmissão vertical do HIV pode ocorrer durante a gestação por falta de uma prevenção e exames no pré-natal, devido à falta de diagnóstico precoce da doença. Neste contexto, esta pesquisa teve como objetivo realizar um estudo retrospectivo de dados secundários, de gestantes atendidas portadoras HIV, atendidas pelo programa PROTEGE. Para tal, foi realizado um estudo transversal retrospectivo, sendo a amostra composta por gestantes e recém-nascidos atendidas no serviço de atenção básica dos municípios do estado de Sergipe, pertencente ao programa PROTEGE. Além do exposto, foram avaliadas as seguintes variáveis: idade, raça, teste sorológico, carga viral, município. Com relação à idade, 51% (n=47) das gestantes com teste reagente para HIV corresponde a faixa etária de 20 a 29 anos, no período de 2020 a 2022. No que tange à raça a maior parte são autodeclarados pardos 42% (n=30). Ao avaliar a população atendida pelos critérios das regionais de saúde, a maioria dos casos positivos para HIV corresponde ao município de Nossa Senhora de Glória 20% (n=18), região Lagarto 17% (n=16) e a região Estância 13% (n=16). Ante o exposto, pode-se inferir que os testes realizados são de extrema importância na execução de políticas públicas relacionadas à gestante com HIV. O diagnóstico laboratorial associado ao encaminhamento para a realização do acompanhamento do pré-natal, são ferramentas vitais para impedir a transmissão vertical.